Cantar é Medicina

Tudo é energia, e a única diferença entre cada coisa que existe é o estado vibracional.

Do ponto de vista da física, a luminosidade que vemos sair de uma lâmpada é uma vibração muito mais rápida do que a de uma parede, que tem uma vibração mais lenta, e isso faz com que ela se torne uma matéria mais rígida, assim como o nosso corpo, que pode tocar e ser tocado.

A nossa voz é vibração, nós a escutamos, mas não conseguimos pegá-la, mas assim como o nosso corpo, ela também toca, nós a sentimos.

Suas ondas e frequências nos tocam em um nível celular.

O Corpo humano é majoritariamente composto de água, que é uma substância altamente ressonante, e reage instantaneamente a qualquer forma de vibração. A música, percebida pelos humanos, é um traçado de frequências audíveis que se harmonizam entre si e é capaz de reorganizar a estrutura das moléculas, e dependendo da intenção emanada através desta vibração, nosso canto é capaz de harmonizar e curar estados emocionais, mentais e físicos.

Ao cantar, nos emocionamos, nos deixamos ser, e no nosso processo de encontrar a nossa própria voz, muitas vezes encaramos crenças limitantes sobre a nossa capacidade de cantar, e nesta busca, ao encontrar recursos na nossa voz, encontramos também recursos na vida.

A cura a partir do som e do canto vem desde a nossa ancestralidade. Não só para curar o indivíduo, mas também a comunidade, que canta junto, e que se conecta a partir deste momento coletivo.

A voz é o instrumento ancestral que carregamos desde tempos primordiais, é o nosso primeiro elemento musical, e a proposta é despertar as vibrações sonoras da alma como forma de relembrar a frequência original do nosso ser.